Está de regresso no sábado mais um Oppidana – Festival de Tunas da Guarda, organizado pela Copituna d’Oppidana.
A 15ª edição do festival acontece no grande auditório do TMG, a partir das 21 horas, seguindo depois a festa para o Bar Académico. Durante a tarde, às 16 horas, os estudantes afinam as gargantas para uma serenata na escadaria escadas da Sé. A concurso vão estar cinco tunas: a Estudantina Universitária de Coimbra, a AZEITUNA – Tuna de Ciências da Universidade do Minho, a EAISEL – Estudantina Académica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, a TDUP – Tuna do Distrito Universitário do Porto e a TAFDUP – Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto. A escolha dos convidados nem sempre é fácil, mas Marco Mendes, membro da tuna anfitriã, afirma que há um critério importante: «Queremos tunas com qualidade que mantenham sempre as expetativas elevadas do nosso festival e depois tentamos trazer tunas de todos os pontos do país», afirma o estudante.
Embora a competição só comece no sábado, a festa começa amanhã à noite, com a comemoração dos 20 anos da Copituna d’Oppidana. Para celebrar o aniversário realiza-se no Bar Bacalhau uma noite de gala que contará com a presença dos membros atuais, mas também com os fundadores e outros elementos que ao longo dos anos integraram a tuna do IPG. Os tunos estão «empolgados» com o festival e esta 15ª edição promete ser «tão agradável» quanto as anteriores, mas dada a efeméride «haverá algumas surpresas», adianta Marco Mendes. Como habitualmente, este será um espetáculo não apenas para os estudantes, mas também para a cidade. «Surpreendentemente muito do nosso público não são estudantes, mas a própria população da Guarda e isso deixa-nos orgulhosos», revela o responsável. O tuno fala de um «público caloroso, conhecedor e apreciador de tunas, que vibra com o espetáculo e bate palmas do início ao fim. Até as tunas convidadas ficam agradavelmente surpreendidas».
O Oppidana já é considerado um dos melhores festivais de tunas do país, «o que é muito recompensador, depois de muitos meses de trabalho», garante Marco Mendes. A Copituna d’Oppidana vê neste festival uma forma de «combater a interioridade e trazer à Guarda o melhor do mundo das tunas». O nome Oppidana foi escolhido por ser parte do nome da tuna, sendo também «uma homenagem à história ancestral da cidade». Diz a lenda que no século I existiu na cidade da Guarda um castro de nome “Lancia Oppidana”.
Ana Eugénia Inácio