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Oito anos de Associação Luzlinar

Coletividade de arte do Feital assinalou na passada segunda-feira o seu oitavo aniversário

A 30 de julho de 2004 nascia na aldeia do Feital, concelho de Trancoso, a Associação Luzlinar, complementar ao atelier de arte “Temos Tempo”.

Oito anos volvidos, a presidente Maria Lino mostra satisfação pelo trabalho feito. «Ao longo da história da associação, organizámos oficinas bastante participadas, encontros cinematográficos, entre outros eventos», lembra a escultora. Neste âmbito, a responsável destaca o Festival LuzLinar, organizado em 2005 «durante um fim-de-semana, ao longo do qual foi dado grande destaque à música, ao desenho e à escultura, sempre com grande adesão». Mas para Maria Lino o evento «mais importante, e que acaba por ser a razão de ser» da coletividade são os simpósios internacionais de arte, uma residência artística que se realiza desde 1995, em que «artistas plásticos portugueses e estrangeiros trabalham sob a temática do desenho, numa relação estreita com a aldeia e a natureza». O último decorreu em 2011 e a presidente da Luzlinar adianta que «já estão a ser organizados os próximos», que terão lugar, em princípio, em setembro de 2013 e 2014.

A responsável realça também o trabalho que tem sido feito com o Agrupamento de Escolas de Trancoso, através de oficinas de fim-de-semana, «nas quais trabalhamos juntos e aprendemos sempre coisas diferentes». No entanto, o problema para Maria Lino são mesmo os «escassos apoios» da Secretaria de Estado da Cultura e da Câmara de Trancoso, «que tem uma visão oposta à minha daquilo que é cultura». Atualmente, a associação vive essencialmente de donativos e das quotas dos poucos sócios. «Temos cerca de 20 inscritos, mas nem metade deve ter as quotas em dia», refere a escultura. Ainda assim, a presidente da Luzlinar diz-se otimista quanto ao futuro, garantindo que «enquanto pudermos, continuaremos a fazer o nosso trabalho na promoção de jovens artistas e na divulgação da arte e da aldeia».

Maria Lino promete novos simpósios de arte na aldeia nos próximos dois anos

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