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Obras da segunda fase do hospital a concurso

Empreitada de requalificação do edifício central e do bloco construído no final dos anos 90 tem um preço-base de quase 49 milhões de euros

As obras da segunda fase de ampliação do Hospital Sousa Martins, na Guarda, vão custar 48,9 milhões de euros e foram postas a concurso na semana passada, anunciou a Unidade Local de Saúde (ULS). Trata-se de requalificar o edifício centenário do antigo sanatório e um pavilhão construído em 1997.

A empreitada faz parte do projecto de modernização do actual hospital distrital, cuja primeira fase, que consiste na construção de um edifício de raiz, encontra-se «num estado avançado de obra», adianta o presidente do Conselho de Administração da ULS. Fernando Girão refere que o novo bloco será inaugurado no Verão do próximo ano e terá uma área de mais de 22 mil metros quadrados só para os serviços hospitalares e 700 lugares de estacionamento. Segundo o responsável, a conclusão dos trabalhos vai «dotar o distrito da Guarda de uma das mais modernas unidades hospitalares do país». O investimento global, nas duas fases, é de cerca de 100 milhões de euros, comparticipados pelo “Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro”. No futuro, o novo hospital terá 266 camas, menos 51 que as 317 actualmente disponíveis, para internamento na Unidade de Cuidados Intensivos, Cuidados Intermédios e especialidades cirúrgicas.

A segunda fase consiste na remodelação e adaptação do pavilhão central, construído nos anos 50, e do edifício onde funcionam actualmente as Urgências, o bloco operatório e as consultas externas, entre outras valências. Esta empreitada arrancará assim que o novo edifício estiver concluído, de forma a permitir a mudança de serviços. «Temos de continuar a prestar os cuidados assistenciais enquanto decorrem as obras», sublinha Fernando Girão, segundo o qual o Sousa Martins abrange uma população aproximada de 158 mil pessoas. Nestes dois blocos vão ficar instalados os serviços de Cardiologia, Cirurgia de Ambulatório, Ginecologia, Medicina Interna, Medicina Física e de Reabilitação, Obstetrícia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria e as Urgências Pediátrica e Obstétrica. O prazo de execução da segunda fase é de 24 meses, pelo que o presidente da ULS estima que tudo fique pronto em 2013.

No âmbito desta empreitada serão também intervencionados os dois pavilhões históricos e da antiga sub-região de saúde de forma a poderem acolher o Centro Bioclimático, o Museu da Saúde e o Centro de Investigação e Monitorização da Qualidade do Ar. De acordo com os prazos definidos, as construtoras têm até 18 de Dezembro para apresentar candidaturas para este concurso, sendo que, em Janeiro de 2011, as cinco melhores serão convidadas a apresentar propostas. A ULS terá que tomar uma decisão de adjudicação até 17 de Abril do próximo ano.

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