«Deste lado estão aqueles que deram a cara pelo PSD e foram ao encontro da população da Guarda», afirmou João Prata na segunda-feira, numa alusão às últimas eleições autárquicas e à lista adversária, durante a apresentação pública da sua candidatura à concelhia da Guarda, no café Central.
«O passado não nos deve servir para tanta azia», afirmou o também presidente da Junta de S. Miguel e deputado à Assembleia da República. «Infelizmente, o PSD nunca ganhou a Câmara da Guarda. Mas a culpa não é só minha», acrescentou. Ainda que o partido tenha saído mais uma vez derrotado nas últimas autárquicas, João Prata constatou que a população de S. Miguel lhe «renovou a confiança» e que nunca o partido teve «tanta liderança» nas freguesias do concelho. «Pedro Passos Coelho foi candidato à Câmara da Amadora e perdeu e, por isso, não devia ter chegado a presidente do partido?», questionou, perante cerca de 30 militantes.
E, pegando no exemplo de António Júlio Aguiar – um dos nomes da sua lista, como suplente –, que foi candidato à freguesia da Sé e saiu derrotado, lançou nova questão: «Devemos humilhá-lo e calcá-lo por não ter ganho?». Na sessão interveio também José Gomes, candidato à mesa do plenário, que destacou o percurso de João Prata, «conhecido de muitas andanças da vida pública e não só político-partidária». Além de Jorge Libânio e Sérgio Duarte, na lista como vice-presidentes, estão na equipa nomes como Helena Ravasco, António Terras, Isabel Couto, Joaquim Morais, Rui Badana, Sérgio Costa ou Vítor Oliveira. Na candidatura à mesa estão ainda Elsa Loureiro, José Manuel Gonçalves e Luís Baía.