Aproxima-se o Natal!
Esta quadra é vivida com elevada expectativa pela actividade comercial. Um pouco por todo o mundo cristão o consumo dispara.
As associações representativas do comércio e as autarquias embelezam o centro das nossas vilas e cidades, recorrendo a decorações/ornamentações alusivas à quadra natalícia; os estabelecimentos comerciais apuram as suas técnicas vitrinísticas, decorando as suas montras e escaparates; promovem-se concursos de montras; animam-se as ruas, em súmula, cria-se o ambiente feérico e próprio da quadra natalícia.
De ano para ano, este esforço conjunto do comércio tradicional, associações e autarquias, vem produzindo cada vez menor efeito na animação do comércio tradicional que enche e anima os centros das nossas vilas e cidades.
O apelo consumista, assente em grandes campanhas publicitárias, efectuadas pelas cadeias de distribuição, leva, transporta, o nosso cidadão para os shopping’s e grandes superfícies, reforçando e perpetuando o tempo de “vacas magras” para o comércio tradicional.
Mas seria o Natal o mesmo se as principais artérias das nossas vilas e cidades não tivessem nesta época do ano, o mesmo ambiente, a mesma decoração, os mesmos elementos alusivos à quadra natalícia?
Proponho-lhe então, caro leitor, um pequeno exercício de imaginação…
Imaginemos que num belo ano, as ruas, as avenidas e as praças das nossas vilas e cidades apresentavam nesta quadra o seu aspecto de sempre: sem ornamentações e iluminações de Natal, sem montras decoradas e alusivas à quadra, sem animação de rua!
Seria assim o Natal o mesmo?
Então já pensou onde vai fazer as suas compras de Natal?
É por tudo isto que se quer sentir o espírito de Natal à sua porta, na vila ou cidade onde habita, faça as suas compras de Natal no Comércio Tradicional.
António Oliveira
Presidente da AENEBEIRA