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O mundo “dominado” por polímeros

mitocôndrias e quasares

A larga gama de monómeros existente, permite organizá-los de forma a produzir polímeros que se adaptem a exigências particulares e possuam propriedades especiais. Desta forma, os polímeros podem variar no número de monómeros em cada macromolécula e na forma com se ligam.

Os polímeros respondem também de forma diferente à acção do calor, podendo ser classificados em polímeros termoplásticos, podendo ser novamente fundidos, ou polímeros duroplásticos, que endurecem permanentemente.

Dos polímeros referidos anteriormente, o mais familiar é o polietileno. O polietileno pode assumir várias formas consoante o modo como é fabricado. Assim, o polietileno de baixa densidade, produzido a temperaturas que variam entre os 100-300 ºC, e pressões de 1000-2000 atmosferas, é uma substância macia e pode ser usada em embalagens, sacos de plástico ou garrafas maleáveis. O polímero de alta densidade, fabricado a pressões que variam entre as 5-30 atmosferas é ideal para produtos moldados por sopro ou injecção.

Um outro tipo de polímero é o polipropileno termoplástico podendo adquirir também formas distintas: o polipropileno isotáctico e o polipropileno atáctico. Este último, como é flexível e semipegajoso, pode ser utilizado com betumes em telhados e estradas e no reforço de azulejos para o chão. No que se refere aos poliésteres, o mais conhecido deles todos é o politereftalato de etileno sendo muito usado como fibra têxtil sob vários nomes comerciais como o Terylene e Dacron. Este tipo de poliésteres tem-se tornado importante como matéria-prima para embalagens plásticas de refrigerantes.

O silicone é também uma classe de polímeros muito útil que existe como óleos, resinas e borrachas. O seu valor reside na sua inércia, uma vez que são insensíveis à água, a produtos químicos, a altas e a baixas temperaturas e à electricidade. As borrachas podem ser usadas como vedantes e juntas a temperaturas extremas, as resinas como isolantes eléctricos e tinas impermeáveis e os óleos como lubrificantes em condições extremas de temperatura.

Mas os polímeros não são apenas materiais inertes, sem vida, o próprio ADN é um polímero, o que nos faz supor que, no limite, o próprio ser humano é um polímero!

Por: António Costa

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