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«O meu grande desafio é pôr a Covilhã a liderar o interior»

Marco Batista (PSD)

P- Como avalia a gestão do Vítor Pereira?

R – A gestão do atual presidente do município, após estes quatro longos anos, só pode ser considerada desastrosa, marcada pela falta de crescimento económico, de incapacidade de atrair investimentos, do desemprego galopante e de perda de capacidade institucional. Tem de existir uma alternativa ao estado a que este concelho chegou. Por isso, enquanto cidadão residente na Covilhã, senti necessidade de oferecer uma nova esperança para assumir a liderança do maior concelho desta região.

P- Qual é o seu principal projeto?

R – A Covilhã não precisa de grandes projetos ou obras. Precisa sim de uma visão diferente da política. Este tem de ser o tempo das pessoas, da proximidade. Já apresentámos um conjunto de medidas para a revitalização do centro histórico, economia local, um verdadeiro choque fiscal municipal, incentivo à natalidade e ligação com a Universidade. O nosso campeonato é o das propostas sérias e exequíveis, que se discutem hoje e realizam amanhã. Sabemos que não há uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão.

P- Admite que a sua candidatura surge enfraquecida com as guerrilhas com Carlos Pinto e a passagem de Joaquim Matias pelo executivo?

R – A coligação “Vontade de Mudar” que lidero não se sente enfraquecida de forma alguma. Aliás, o nosso grande interesse é falar do futuro da Covilhã e das nossas propostas. O passado ficou muito bem arrumado no passado. Embora compreenda que a candidatura de Carlos Pinto se sinta enfraquecida por ser a primeira vez que Carlos Pinto concorre a eleições sem o apoio do PSD.

P – Qual é a principal carência da Covilhã neste momento?

R – A Covilhã perdeu influência e credibilidade institucional, fator essencial num mundo competitivo como o de hoje. Comigo a liderar, a Covilhã terá de assumir, sem rodeios, o seu lugar de farol da região. Seremos o epicentro do interior do país, referência de toda a atividade económica, política e social da margem direita da A1. É este o meu grande desafio. Liderar o interior.

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