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O futuro do PSD

Saliências

Encaro os próximos anos como uma tripa em rebuliço. Vamos ouvir gorgulhos, meteorismo exacerbado e até alguma flatulência. O PSD intoxicou-se com muitas pessoas de má índole. Eles são portugueses típicos, são carregados da miséria congénita que nos transportou em caravelas a África e à América. A pobreza intelectual que é mesquinha, invejosa, racista. Estas pessoas sonham em enriquecer sem mérito, em produzir riqueza a todo o custo. A miséria está em que não educaram o gosto, não criaram padrões para os seus objectivos e não balizaram os métodos. Aqui vale tudo. Vale o futebol, a TV, a calúnia, a insinuação e muitas outras coisas típicas da ignorância. “Quem cabritos tem, cabras não tendo, donde lhe vem?” O PSD tem de se libertar de todos aqueles que o utilizam para aumentar o seu pecúlio sem prestar contas. Daqueles que têm cargos pela universidade do cartão, daqueles que só por compadrio e inconfessáveis relações se perpetuam. O PS tem agora a oportunidade de se libertar. Escolheu uma liderança por voto livre e directo, recebeu uma maioria do voto popular (muito por repulsa e algum por mérito) e o líder é assim livre de transformar a estrutura e as lideranças. O PSD escolheu em 26 de Fevereiro uma liderança em Congresso e portanto mais toxinas. O futuro está naqueles que cabritos tendo, das cabras que vemos lhes vêem. Só que os próximos anos são duros e com sangue suor e lágrimas. A próxima derrota vai ser nas autárquicas e então a tripa liberta a diarreia e solta as toxinas. Longa, muito longa vida ao PSD.

Por: Diogo Cabrita

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