P – Foi recentemente eleito presidente do UBINEEC, o que o levou a candidatar-se?
R – Antes de mais foi o interesse e o envolvimento com que sempre me dediquei ao núcleo e depois, talvez a razão mais importante, pelo inúmero apoio de muitos colegas que me impeliram a concretizar esta candidatura.
P – Quais são os principais projetos e iniciativas já planeadas?
R – Inovar e atualizar a imagem do UBINEEC – por exemplo, o símbolo do núcleo é o mesmo há 20 anos; cimentar e aprofundar a cientificidade da Economia transportando-a para um novo paradigma global, integrando e promovendo debates ao nível interno, nacional e internacional; divulgar junto dos outros cursos a economia com uma visão interdisciplinar; comprovar à sociedade e ao mercado a necessidade de profissionais de Economia altamente qualificados e preparados para todos os desafios do séc. XXI.
P – Nas últimas eleições para AAUBI, dos 6.708 alunos inscritos apenas 961votaram. Acha que os estudantes estão afastados da associação que os representa?
R – Apesar da envolvência dos núcleos com a AAUBI, o escrutínio para o núcleo de curso que agora represento foi significativamente diferente pela positiva, sendo um facto que o interesse dos alunos pela atividade académica não é diretamente proporcional aos resultados eleitorais, o que é comprovável na adesão às iniciativas promovidas pela AAUBI.
P – Tendo em conta que um dos objetivos da nova direção da AAUBI é aproximar-se dos núcleos, como presidente do UBINEEC, o que espera da associação?
R – Pela minha experiência de antigo colaborador do UBINEEC, e atualmente como presidente, nunca observei qualquer distanciamento entre estes dois órgãos, sendo que considero profícuas todas as envolvências e tudo farei para que se mantenham e até que, eventualmente, melhorem num ponto ou outro.
P – Como está a integração dos alunos de Economia no mercado de trabalho?
O que pode ser feito para melhorar?
R – De uma forma geral, é um curso que tem excelentes saídas profissionais com um alto rácio de empregabilidade, com destaque para o caso de Economia na UBI, que está muito bem cotado a nível nacional e internacional ultrapassando muitas das suas congéneres nacionais. A visão global do mercado, bem como da Economia internacional, obriga a uma constante atualização de docentes e discentes sendo que os seminários nacionais e internacionais, bem como os encontros internacionais, facultam uma visão plena e atualizada de uma disciplina que está numa dinâmica constante.
P – Como vê a UBI no atual momento?
R – Se falar com o coração terei que confidenciar que é para mim a melhor universidade do país (e quiçá do mundo), no entanto e se utilizar apenas a razão podemos observar os resultados que esta instituição tem conseguido quer ao nível do preenchimento anual de vagas, quer ao nível de saídas profissionais. E é com orgulho que vejo ex-alunos nos mais altos cargos nacionais e internacionais. Para tal tem contribuído o enorme empenho das várias direções das diferentes faculdades, o envolvimento das diferentes forças políticas do concelho e a excelência do corpo docente. Creio que a UBI tem sido e continuará a ser um ponto fulcral de alavancagem e promoção do interior, sendo que o seu desempenho deverá ser analisado como um caso/estudo pelas instituições de ensino superior do interior do país.
Perfil:
Presidente do Núcleo de Estudantes de Economia da Universidade da Beira Interior
Idade: 19 anos
Naturalidade: Guarda
Profissão: Estudante
Currículo: Escuteiro, Escola Secundária Afonso de Albuquerque (Guarda) e atualmente no 2º ano da licenciatura em Economia na UBI. Membro de diversas associações, sócio fundador da ANEEG (Associação Nacional de Estudantes de Economia e Gestão)
Livro preferido: “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, de Max Weber
Filme preferido: “O lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese
Hobbies: Leitura, futsal