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NOVOS DIRECTORES NAS ESCOLAS DA GUARDA

ANTÓNIO DAVID AFONSO GONÇALVES, 52 ANOS, DIRECTOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. MIGUEL

(JÁ TINHA EXERCIDO AS FUNÇÕES DE VICE-PRESIDENTE DO CONS. EXEC. NA MESMA ESCOLA DE 1996 A 2001)

P – Como encara este mandato de 4 anos para que foi eleito?

R – Como qualquer mudança, esta, porventura, não deixa de trazer incertezas e preocupações. Estou certo de que estes 4 anos irão exigir a todos os agentes educativos mais disponibilidade, mais rigor e melhores resultados escolares.

P – O novo cargo de director vai permitir na sua opinião uma melhor dinâmica educativa na escola?

R – Espero que sim, os momentos de viragem são tempos de criação de expectativas, positivas para uns e negativas para outros, e de esperança para todos, quanto ao futuro colectivo. Há muitas dificuldades a vencer e sectores à espera de mudanças.

P – Quais são os problemas que se lhe afigura mais importante resolver na sua escola?

R – Na nossa escola temos que resolver a questão da avaliação interna: só assim poderemos recolher informações sobre a nossa própria realidade, procurando compreender os resultados do conjunto das suas actividades para melhorar a qualidade educativa. Com este processo criativo e renovador de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a escola, podemos garantir a credibilidade do desempenho da nossa instituição.

P – O que faz falta, na sua opinião, para uma evolução significativa da escola portuguesa num caminho de qualidade?

R – Faz falta uma articulação entre a formação, a carreira e o desempenho. A escola tem óptimas capacidades de gerir no seu seio as transformações positivas para melhorar o processo ensino/aprendizagem e a sociedade. Apesar das razões que todos nós sentimos, torna-se vital para o futuro da escola e da sociedade que se mantenha vivo o espírito empreendedor e lutador dos professores. Afinal é a capacidade de reflexão permanente e de fazer acontecer hoje o que ontem parecia impossível, que nos permite evoluir para uma escola de qualidade.

JOSÉ GRILO DOS SANTOS, 55 ANOS, DIRECTOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA GUARDA-SEQUEIRA

(TEM 16 ANOS DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL COMO ELEMENTO DE ÓRGÃO DE GESTÃO)

P – Como encara este mandato de 4 anos para que foi eleito?

R – Com expectativa. O trabalho do director dependerá, sempre, do empenhamento da restante comunidade educativa, nomeadamente professores, alunos, encarregados de educação e assistentes operativos. Também a forma como o poder central se relacionar com todos os intervenientes em todo o processo educativo influenciará o resultado do nosso trabalho.

P – O novo cargo de director vai permitir na sua opinião uma melhor dinâmica educativa na escola?

R – Entendo que a gestão democrática trará, genericamente, mais vantagens e melhores resultados.

P – Quais são os problemas que se lhe afigura mais importante resolver na sua escola?

R – Conquistar os pais para a escola. Fazê-los compreender que a escola é importante para os seus filhos. Se isto acontecer, eles saberão motivar os filhos e estes empenhar-se-ão para ter sucesso educativo, fim último da escola.

P – O que faz falta, na sua opinião, para uma evolução significativa da escola portuguesa num caminho de qualidade?

R – Autonomia nas escolas, um corpo legislativo consistente e duradouro a par de um verdadeiro interesse na educação de todos os intervenientes, especialmente do governo. O sistema educativo é bom. Os alunos que vêm do estrangeiro têm sucesso e as escolas servem-nos perfeitamente. Qual será a razão pela qual o mesmo não serve a uma parte dos alunos nacionais?!

AS RESPOSTAS DE ADALBERTO Carvalho, NOVO DIRECTOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CLARA (GUARDA) PARA 2009/13, NÃO CHEGARAM A TEMPO DE SEREM INTEGRADAS NESTA EDIÇÃO. NA ESCOLA SECUNDÁRIA DA SÉ, MANTER-SE-Á EM 2009/10 UMA COMISSÃO ADMINISTRATIVA PROVISÓRIA LIDERADA por DULCE FREIRE.

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