Ano novo, preços mais altos. Esta realidade tem sido comum ao longo dos anos, e 2013 não foge à regra. Com a entrada no novo ano, gás, eletricidade, transportes, telecomunicações, taxas moderadoras, rendas de casa, tabaco e bebidas alcoólicas vão subir de preços. Além destes, os munícipes poderão contar com aumentos das tarifas de água, saneamento e resíduos.
A eletricidade ficará 2,8 por cento mais cara, e o gás 2,5 por cento, valor que será revisto trimestralmente até ao final de 2015, altura em que o mercado ficará totalmente liberalizado. Já os transportes públicos aumentam em linha com a inflação, enquanto o preço nas portagens das ex-SCUT sobe 2,03 por cento. O preço do tabaco e das bebidas alcoólicas também deve sofrer alterações, por força de novo aumento nos impostos que incidem sobre estes produtos. Falar ao telemóvel também vai ficar mais caro, com os três principais operadores de comunicações móveis a prepararem uma atualização de 3 por cento no preço dos seus tarifários a partir de fevereiro.
No que diz respeito aos arrendamentos, os inquilinos com contrato posterior a 1990 vão ter um aumento máximo de 3,4 por cento, enquanto nos outros casos a atualização será negociada com o senhorio ou calculada segundo o valor fiscal do imóvel. As taxas moderadoras na saúde também aumentam de acordo com a inflação, com exceção das consultas de medicina geral e familiar nos cuidados primários, cuja taxa moderadora é atualmente de cinco euros. Assim, uma consulta de especialidade no hospital que tem atualmente uma taxa de 7,50 euros deverá subir para 7,71 euros.
Já a taxa de inflação deverá ser inferior à registada em 2012. Governo, Banco de Portugal e instituições internacionais preveem um abrandamento da taxa de inflação no próximo ano, e esperam que o aumento médio de preços se situe na ordem dos 0,9 por cento.
