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Novo ano com aumentos no gás, luz, rendas, taxas…

Com a entrada do novo ano vão subir os preços do gás, electricidade, transportes, telecomunicações, taxas moderadoras, rendas de casa, tabaco e bebidas alcoólicas.

No próximo ano haverá muitos bens e serviços cujo preço voltará a aumentar, ainda assim, a taxa de inflação deverá ser inferior à registada em 2012.

O Governo, Banco de Portugal e as instituições internacionais esperam um abrandamento da taxa de inflação no próximo ano e que este aumento médio de preços se fique pelos 0,9% (apenas a Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Económico espera que seja diferente, nos 0,8%).

Uma subida média que resulta de um aumento no gás, na eletricidade ou no preço das telecomunicações, entre muitos outros.

Ainda assim, a subida dos preços em 2013 será substancialmente à verificada em 2012, ano em que a taxa do IVA sobre vários produtos aumentou, levando a um aumento do preço de venda ao público desses mesmos produtos.

Assim, a inflação este ano deve ficar pelos 2,8%, segundo a estimativa do Governo, FMI, e Banco de Portugal, enquanto a Comissão Europeia espera que atinja os 2,9% e a OCDE se fique pelos 2,7%.

Eletricidade e gás

A eletricidade vai subir 2,8% e o gás vai aumentar 2,5% a partir de janeiro, valor que será revisto trimestralmente até ao final de 2015, altura em que o mercado ficará totalmente liberalizado.

Telecomunicações

Falar ao telemóvel vai ficar mais caro no próximo ano, com os três operadores de telemóveis – TMN, Optimus e Vodafone – a prepararem-se para subir os seus tarifários em 3% a partir de fevereiro.

Transportes

O preço dos transportes públicos em 2013 vai aumentar “em linha com a inflação” depois de ter disparado nos últimos dois anos, com subidas consecutivas de 4,5%, 15% e 5%.

O despacho governamental que estabelece o aumento dos transportes foi publicado a 19 de dezembro e fixou em 0,9% o aumento médio para 2013 confirmando o que o secretário de Estados dos Transportes já havia assumido quando garantiu que os aumentos iriam ficar “em linha com a inflação” prevista no Orçamento do Estado para 2013, ou seja, 0,9%.

Portagens

Os preços das portagens nas autoestradas e ex-SCUT vão aumentar cerca 2,03% em janeiro, de acordo com a fórmula de cálculo que resulta da taxa de inflação homóloga, divulgada em novembro pelo Instituto Nacional de Estatística.

Tabaco e bebidas alcoólicas

O preço do tabaco e das bebidas alcoólicas deve sofrer nova alteração no próximo ano por força de mais aumentos de impostos incluídos no Orçamento do Estado para 2013.

Como nos anos anteriores, o Governo volta a decidir-se por um aumento generalizado dos impostos que incidem sobre estes produtos, o que deverá implicar um aumento no preço de venda ao público dos cigarros, tabaco de enrolar, charutos, cigarrilhas, cerveja e outras bebidas alcoólicas.

Rendas

Os inquilinos com contrato de arrendamento posterior a 1990 vão ter, em 2013, um aumento máximo de 3,4%, enquanto nos outros casos a atualização será negociada com o senhorio ou calculada segundo o valor fiscal do imóvel.

Taxas moderadoras

As taxas moderadoras na saúde vão aumentar em janeiro de acordo com a inflação, com exceção das consultas de medicina geral e familiar nos centros de saúde.

Segundo a lei, o valor das taxas moderadoras é anualmente atualizado ao valor da inflação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística relativa ao ano civil anterior.

Assim, uma consulta de especialidade no hospital que tem atualmente uma taxa de 7,50 euros deverá subir para 7,71 euros.

Inalteradas ficarão as taxas moderadoras das consultas de medicina geral e familiar nos cuidados primários, cuja taxa moderadora atualmente é de cinco euros.

Jornais

A generalidade dos jornais não irá aumentar preços em 2013 ou não tem ainda uma posição assumida sobre a matéria.

Estão no primeiro caso os títulos dos grupos Controlinvest – “JN”, “Diário de Notícias” e “Jogo” – mas também os semanários do grupo Impresa “Expresso” e “Visão”. O jornal “i” e o desportivo “A Bola” também não prevêem aumentos de preços.

Já a Cofina – dona de títulos como o “Correio da Manhã”, “Record”, “Jornal de Negócios” e revista “Sábado”, entre outros – não tomou “uma decisão relativa à política de preços, pelo que todos os cenários estão em aberto”, de acordo com fonte oficial.

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