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Nerga acolhe encerramento nacional do inPME

Cerimónia conta com a presença de 400 empresários, consultores e dirigentes associativos de todo o país

O Nerga – Associação Empresarial da Região da Guarda acolhe sexta e sábado a cerimónia de encerramento nacional do programa inPME. Esta iniciativa vai reunir cerca de 400 empresários vindos de todo o país, consultores, dirigentes associativos e outros representantes de órgãos de soberania nacional e local, para assistir à entrega de prémios e fazer o balanço do projecto. No vertente social, a organização tem previsto um passeio pelo centro histórico da Guarda, bem como uma visita guiada a Almeida, Castelo Rodrigo e Figueira de Castelo Rodrigo «para dar a conhecer a riqueza turística do distrito».

A Associação Industrial Portugal (AIP) escolheu o Nerga devido aos «bons resultados» alcançados pela instituição na formação de empresários através do programa inPME, uma vez que a acção juntou 72 gestores (12 por edição, tendo o Nerga conseguido uma extra no III QCA) de empresas têxteis, serviços e de construção civil, entre outras. «Somos dos núcleos que mais programas e sucesso teve no país e até já temos candidatos para uma próxima edição», revela Teixeira Diniz, presidente do Nerga, para quem é uma «grande satisfação» receber a cerimónia de encerramento do inPME. «Isto significa o reconhecimento do nosso trabalho», adianta. O programa inPME tem como destinatários os quadros gestores das Pequenas e Médias Empresas (com menos de 50 trabalhadores), proporcionando formação em várias áreas de gestão empresarial consoante as necessidades de cada empresa, depois de elaborado um diagnóstico. Segue-se uma formação específica para permitir elaborar planos de estratégicos nessas PME. A partir daí, há um acompanhamento técnico permanente e «quase personalizado», explica Teixeira Diniz, sublinhando que a falta de mão-de-obra qualificada e mais especializada foi a «principal carência» detectada no tecido empresarial abrangido pelo programa. No final, «os empresários já estão a repensar a sua própria empresa para a poderem relançar dentro de âmbitos diferentes e novos nichos de mercado, pois o programa abriu-lhes novos horizontes», acrescenta Pedro Tavares, também dirigente do Nerga.

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