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Nem sinais de negro, nem vestígios de ódio. Água (quase tudo) e Clorenzo de sódio

Extremo Acidental

Portugal viveu nos últimos dias três situações de catástrofe: os incêndios florestais, os acidentes rodoviários e a entrevista de Judite de Sousa. A jornalista, que entretanto reconheceu que essa emissão foi o seu crash bolsista, conduziu um interrogatório a um miúdo de 20 anos com uma acutilância mais agressiva do que a outra “judite”. De Sousa questionou de forma destemida a razão para Lorenzo não contribuir para causas humanitárias e caritativas, No entanto, discordo da forma enviesada com esta pergunta foi feita. O rapaz não é um misantropo. Pagar honorários chorudos a actrizes no desemprego e na pré-reforma é um verdadeiro acto de caridade. Sem festas como as de Lorenzo, actrizes como Pamela Anderson talvez acabassem a fazer vídeos explícitos de natureza íntima e a divulgá-los no espaço virtual.

Algumas interpretações sugerem que a irritabilidade audível da entrevistadora se deveu à conjugação de dois conceitos da psicologia analítica: o sincronismo de Carl Jung e a inveja de Pato Donald. A causa primordial terá sido Lorenzo possuir fama, fortuna e cabelo. As secundárias vêm no “Público” e na “Nova Gente”.

Segundo o jornal “i”, Lorenzo publicou uma foto no seu perfil de Facebook onde se pode ver um marcador com o resultado “Lorenzo 10 – Judite 0”. A este propósito teço uma consideração e levanto uma dúvida. A primeira é que Lorenzo e eu dificilmente nos cruzaremos uma vez ele frequenta sítios onde nunca vou: o Algarve, o Facebook e actrizes de Hollywood. A segunda é saber se a goleada de Lorenzo também terá tido o dedo de Leonardo Jardim.

Por: Nuno Amaral Jerónimo

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