Na segunda parte, o Fornos entrou com uma postura ainda mais atacante e logo criou perigo aos 48 por Zé Tavares, que cruzou para Bruno, mas a bola enrolada saiu ao lado. Na resposta, a Lageosa tentou um contra-ataque, só que Machado rematou por cima da baliza de Alfredo. Aos 65 , Xilipê encheu o pé e fez o quarto golo. Passados alguns minutos, Lote podia ter aumentado, mas foi Xilipê que apareceu de rompante a concretizar o quinto do encontro. Mas o Fornos queria mais e os golos foram surgindo com naturalidade. O sexto saiu dos pés de Pedro Mendes, num remate de belo efeito após uma boa jogada. Para terminar, já na compensação, foi a vez de Sérgio cruzar para Xilipê fechar a contagem com chave de ouro. O trio de arbitragem, chefiado por Fernando Nevado, não fez um trabalho aceitável, pois ficam muitas dúvidas em relação aos dois primeiros golos e a alguns foras-de-jogo.
Após o apito final, todo os jogadores comemoraram efusivamente com os adeptos e o “staff” técnico e directivo a vitória neste campeonato. Carlos Nunes, presidente do Fornos, era obviamente um homem satisfeito, frisando que o título é «fruto do trabalho dos jogadores, treinadores, direcção e de todos aqueles que sempre apoiaram a equipa». Já o técnico campeão, Paulo Barra, também mostrou alegria no final da contenda: «O Fornos foi um justo vencedor, ganhou bem, mas a expulsão de um jogador da Lageosa facilitou um pouco o nosso jogo, pois sabíamos que ganhando poderíamos ser campeões». Por banda da Lageosa, o seu treinador Carlos Pacheco não se mostrou nada satisfeito com o desempenho do trio de arbitragem.
Cristina Sofia