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Museu de Arte Sacra da Covilhã recorda beato Francisco Álvares

O Museu de Arte Sacra da Covilhã evoca este mês a vida e obra do beato Francisco Álvares, a propósito da festa litúrgica dos 40 mártires do Brasil que se comemora dia 17.

O jesuíta nasceu na cidade em meados do século XVI e desapareceu no mar em julho de 1570, quando a nau em que seguia rumo ao Brasil numa expedição de missionários foi atacada por piratas. Feridos ou mortos, os religiosos foram atirados às águas. Em 1854, o Papa Pio IX beatificou estes 40 mártires, mantendo a Companhia de Jesus o objetivo de canonização destes 32 portugueses, três dos quais da Diocese da Guarda, e oito espanhóis. Do programa de atividades consta, no dia 20, uma palestra sobre os jesuítas na Covilhã, pelo padre João Caniço, vice postulador para a causa da canonização de Francisco Álvares. Haverá ainda dramatizações com fantoches sobre a vida e obra do beato covilhanense para os mais pequenos e um percurso pedestre que inclui uma visita à casa onde nasceu Francisco Álvares, na zona de Santa Marinha, e outros locais onde os jesuítas desempenharam a sua atividade pastoral. Até ao final do mês, o museu mostra também a imagem do beato que, em 1892, os cardadores da cidade colocaram num altar da extinta igreja de Santa Marinha e o tornaram patrono deste ofício.

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