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MRPP chama venda do Hotel Turismo uma «trafulhice»

Guarda

O MRPP considera que a venda do Hotel Turismo da Guarda vai assumindo contornos «cada vez mais nítidos de um típico e repugnante caso de polícia».

Em comunicado, o Comité Distrital do partido de extrema esquerda pergunta «qual será o papel de Álvaro Amaro na anunciada trafulhice do Hotel Turismo?». O MRPP recorda que o imóvel foi vendido pela autarquia por 3,5 milhões de euros e que agora, «três anos depois», o mesmo edifício será comprado por privado por um «preço simbólico». Para o MRPP, «à medida que o escândalo da entrega do Hotel Turismo ao tal “investidor privado” se aproxima do seu termo, vai ganhando força a tese de que tudo estaria já planeado, pelo menos desde a campanha eleitoral autárquica de 2013, quando Álvaro Amaro prometeu “devolver o Hotel Turismo à cidade” e antecipou o “preço simbólico” da sua venda». «Devolver o Hotel Turismo à Guarda significa, nas atuais circunstâncias, exigir que seja posto termo ao processo da sua venda fraudulenta à custa do dinheiro dos contribuintes, e significa exigir ao Governo que cumpra o acordo que serviu de base à sua aquisição pelo Turismo de Portugal. O Hotel Turismo é um bem público e deve ser colocado ao serviço da Guarda e dos guardenses», escreve ainda o MRPP, dirigido por Leopoldo Mesquita.

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