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MP pede condenação dos assaltantes de ourivesaria do Fundão

Sentença será conhecida na terça-feira para três arguidos, um quarto continua a monte

O trio de assaltantes da ourivesaria “Bela Jóia”, no Fundão, em Maio de 2009, começou a ser julgado na passada quinta-feira no tribunal da cidade. Na primeira e última sessão, o Ministério Público pediu a condenação dos três homens – um quarto continua a monte –, enquanto os arguidos reclamaram clemência e «uma nova oportunidade» ao colectivo de juízes.

De acordo com o procurador, o assalto não foi feito de «ânimo leve», destacando «os capuzes, luvas e inclusivamente uma arma» que os arguidos levavam consigo. Defendeu, por isso, que os três sejam condenados pela co-autoria dos crimes de roubo agravado, detenção de arma proibida, furto simples e falsificação de documentos. Nesta audiência, apenas um dos arguidos quis falar, tendo confessado o crime e pedido desculpa ao proprietário do estabelecimento. Ismael Furtado, de 23 anos, explicou que na altura estava desempregado e «precisava de dinheiro para sustentar a família». Segundo a acusação, os quatro homens, com idades entre os 23 e 41 anos, escolheram previamente a ourivesaria a assaltar. Três entraram na loja encapuzados e um ficou a vigiar num carro. Enquanto um deles encostou a chave de fendas ao pescoço do ourives, os outros partiram as vitrinas e roubaram relógios, fios, pulseiras e anéis em ouro e prata, que colocaram em sacos. Ainda efectuaram disparos para dispersar as pessoas que tentaram ajudar o ourives, tendo fugido um minuto e 20 segundos depois em direcção a Lisboa. Com a PJ no encalço desde o Fundão, os assaltantes acabaram detidos a meio da tarde do mesmo dia na zona de Benfica (Lisboa) após tiroteio. A leitura do acórdão está marcada para terça-feira.

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