O MAIS e autarcas de Seia, Oliveira do Hospital e Nelas reuniram na passada quinta-feira com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a quem transmitiram a sua «indignação» pela exclusão dos IC6, IC7 e IC3 dos investimentos prioritários a financiar no próximo quadro comunitário de apoio.
A delegação defendeu a importância destas estradas para a região e a «necessidade urgente» da sua execução. Segundo o Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela, Pedro Saraiva, presidente da CCDRC, esclareceu que «estamos numa fase de apresentação de um estudo que deverá suscitar um debate do qual deverão resultar decisões e soluções para os problemas». Entretanto, o MAIS e os autarcas acertaram formas de atuação para as próximas semanas, apelando ao envolvimento de cidadãos, empresas e instituições porque o momento «é decisivo» para «o debate e luta pelo desenvolvimento da região». Já na última segunda-feira, os deputados socialistas eleitos pelos círculos de Castelo Branco, Guarda, Coimbra e Viseu anunciaram que vão apresentar um projeto de resolução à Assembleia da República que defende a inclusão destes IC’s entre as obras prioritárias a construir entre 2014 e 2020 e que irão receber cinco mil milhões de euros
«Uma muito pequena fatia seria extremamente bem aplicada no interior do país, e nomeadamente na região da Beira Serra, com a construção destas infraestruturas que são absolutamente vitais para o nosso desenvolvimento», declarou Paulo Campos no final de reuniões de trabalho realizadas em Tábua (Viseu) entre autarcas e deputados. O antigo secretário de Estado das Obras Públicas e atual deputado pelo círculo da Guarda adiantou que foi também decidida a realização de um seminário no dia 8 de março, em Seia, com a presença de representantes das indústrias de vários municípios, sindicatos e associações de representantes das populações nas mais diversas áreas.
