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Moradores do prédio do INATEL denunciam infiltrações de água nas garagens

Terreno em frente ao imóvel, que deu origem ao problema, tem vindo a degradar-se dia após dia

Os moradores de um prédio na Rua Mouzinho da Silveira, na Guarda, onde está sediada a delegação do INATEL, queixam-se de infiltrações de água nas paredes das garagens da subcave que ocorrem há cerca de um mês.

De acordo com Marques Fonseca, um dos afetados, na origem do problema está «um terreno em frente ao edifício, onde houve escavações há anos, quando o proprietário quis fazer uma construção, mas não obteve autorização por parte da Câmara, ficando um buraco que, com o passar do tempo, se vai degradando». Terá sido a chuva caída durante o mês de abril que causou as infiltrações, que posteriormente atingiram a cave. Para Marques Fonseca, «esta situação está a prejudicar-nos bastante pois impossibilita-nos de usufruir da garagem. Fomos obrigados a retirar os carros e todos os arrumos». Segundo o morador, o problema será também «saúde pública», uma vez que «vão aparecendo no terreno vermes, ratos, cobras e, com o tempo quente a aproximar-se, mosquitos». O INTERIOR falou com outro residente que se mostrou preocupado pelo facto de «deixar o carro na rua, dado que ainda há bem pouco tempo esfaquearam pneus de veículos aqui perto». Além disso, «tenho muita dificuldade em arranjar estacionamento nesta zona, sobretudo durante o dia», acrescenta.

A Câmara Municipal, a Proteção Civil e os Serviços Municipalizados já foram alertados pelo administrador do condomínio para o sucedido. Os SMAS procederam à análise da água para «confirmarem que esta vinha do terreno e não da rede», adianta Marques Fonseca. Mais tarde, o inquilino dirigiu-se à Câmara para falar com algum responsável, mas não conseguiu, tendo deixado por escrito o que pretendia. Até ao momento, já foi feita uma vistoria «por técnicos da Câmara e da Proteção Civil», segundo o guardense. Contactado por O INTERIOR, Sérgio Costa, vereador da autarquia, revelou que «o proprietário do terreno vai ser notificado para resolver a situação». No entanto, «se existem problemas no prédio, não é a via pública que os vai solucionar», acrescentou o vereador.

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