A GNR de Trancoso enviou para o Ministério Público e para a Polícia Judiciária o caso de uma alegada agressão sexual a uma estudante de 13 anos por quatro rapazes, ocorrida no início da semana passada.
O caso foi divulgado pelo jornal “Correio da Manhã” na última sexta-feira, mas fonte do comando territorial da Guarda admitiu que «era obrigação da escola ter participado de imediato os factos às autoridades», adiantando que a GNR local só teve conhecimento da situação três dias depois e, através de um popular. O que aconteceu na tarde de dia 16, junto à nova escola EB 1 de Trancoso, já está a ser investigado pelo Ministério Público, sendo que os alegados autores, por serem menores, estão abrangidos pela Lei Tutelar Educativa e «não têm responsabilidade penal». Citado pelo diário, o presidente do Agrupamento de Escolas de Trancoso disse que logo no dia em que os factos ocorreram foi aberto um processo de inquérito para apurar as circunstâncias em que o alegado ataque se processou. Carlos Delgado também garantiu que a direção «vai fazer tudo para, dentro do estatuto do aluno, atuar com rapidez».
A vítima foi assistida inicialmente no centro de saúde local e depois transferida para o Hospital Sousa Martins, onde foi avaliada pelos médicos. Posteriormente, foi sujeita a exames periciais no Instituto de Medicina Legal de Coimbra, que terão confirmado a violação, segundo o “Correio da Manhã”. A aluna regressou à escola dois dias depois do sucedido, enquanto os quatro menores também estão a frequentar as aulas.
