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Mileu triunfa em Vila Franca das Naves

Equipa da Guarda não sentiu grandes dificuldades frente ao “lanterna vermelha” da prova

Vila Franca das Naves e Mileu-Guarda protagonizaram um jogo sem história, já que o Mileu dominou em todos os sectores, cedo se percebendo que só tínhamos que esperar para saber por quantos golos de diferença os visitantes iriam vencer. Desta forma, logo aos 16’, na sequência de uma jogada na direita, a bola foi para área do Vila Franca e, na tentativa de alívio da defesa da equipa da casa, a bola ficou ali à entrada da área onde surgiu Mário Lage para rematar forte, cruzado e rasteiro para fora do alcance do guardião Marcos.

A partir do golo, começaram a surgir os espaços no meio campo e os visitantes passaram a trocar a bola a seu belo prazer, valendo ao Vila Franca das Naves a inoperância ofensiva do Mileu, principalmente a nível da finalização. De resto, o resultado ao intervalo sabia a muito pouco, tal a quantidade de lances perigosos – mesmo em posição de fazer golo – desperdiçados pelos forasteiros. Na segunda parte, Alberto Salvador colocou em campo Paulito no lugar de Alfredo e a velocidade no sector ofensivo da formação da casa alterou-se completamente. Contudo, Barata, bem encostado à linha limite da grande área, não esteve pelos ajustes e no segundo minuto do recomeço rematou forte e colocado com a bola a entrar junto ao vértice superior esquerdo da baliza de Marcos. Quatro minutos depois, na sequência de uma falta cobrada na direita do seu ataque, Pirry, dentro da área, rematou à meia volta para o terceiro golo do Mileu. Foi quanto bastou para os guardenses controlarem o desafio. De quando em vez a velocidade de Paulito foi colocando a defesa adversária de sobreaviso, mas aos 27´ o Vila Franca das Naves marcou mesmo o golo de honra. Na transformação de um pontapé de canto, a bola foi tocada para a entrada da área onde Cristóvão rematou forte não dando hipóteses de defesa para Sampaio. A partir deste golo, o Mileu geriu o resultado e o plantel, mas ainda desperdiçou uma considerável quantidade de lances perigosos. O árbitro Fernando Freitas podia e devia ter feito melhor num jogo fácil de dirigir, principalmente no que diz respeito à relação entre a lei da vantagem e a falta que a antecede.

António Fonseca, “Jogo Limpo”, Rádio F

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