O Sporting da Mêda, actual quarto classificado do Distrital da Guarda, registou recentemente várias mexidas no seu plantel. O técnico João Borrego ficou privado do contributo de três atletas a meio do campeonato, sendo que dois deles, Soares e Joca, vinham sendo peças fundamentais na sua estratégia.
O primeiro foi jogar para o Régua, enquanto o segundo está de regresso à Lageosa do Mondego. Para além destes jogadores, também Calhotas deixou o plantel regressando a Setúbal, de onde é proveniente. Quanto a entradas, há apenas a registar a de Artur, avançado que alinhava no Souropires. Ao que “O Interior” pôde apurar, as saídas de Soares, Joca e Calhotas prendem-se com razões de ordem financeira, em virtude de, alegadamente, a autarquia medense ter “apertado os cordões à bolsa” no apoio ao clube. Isto porque, segundo a mesma fonte, o presidente da colectividade, José Lopes, deverá ser candidato à Câmara como independente com o apoio do Partido Socialista contra o actual edil João Mourato (PSD), que já anunciou a intenção de se recandidatar. No entanto, a direcção do clube não confirmou este cenário, garantido que a autarquia «tem cumprido o protocolado» com o Sporting da Mêda, adiantou José Lopes a “O Interior”. Descontente com a situação, está o técnico da equipa, para quem «fica assim mais difícil atingir os objectivos a que o clube se propôs no início da época», que passavam por ficar entre os cinco primeiros do Distrital da Guarda. João Borrego não esconde que este cenário lhe desagrada. «Como treinador, obviamente que quero a maior quantidade possível de jogadores de qualidade», realça. Contudo, apesar de ver o seu plantel desfalcado, garante que «apesar de estar mais difícil, não quer dizer que seja impossível ficar entre os cinco primeiros», sublinha o técnico.
