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Menos ais, queremos muito mais!

O próximo dia de Portugal vai comemorar-se em todo o país. Mas o epicentro será na Guarda!

A Guarda não é a segunda cidade da A25. É a primeira cidade da Serra da Estrela. E isto, que pode parecer semântica, não o é. Temos uma unidade territorial. E identidade.

Está moribunda a ideia de que Mangualde é a fábrica de automóveis e a Guarda a fábrica de componentes. A Guarda é serra: saúde, água, floresta e pastorícia. Depois será aquilo que tivermos a capacidade de construir: queijo, burel, puré de castanha ou marrón glacé.

Fortunato Frederico mostrou a Portugal que o nosso calçado não está moribundo. Outro empresário revelará a capacidade de reinvenção da nossa indústria têxtil. Precisamos de um novo posicionamento, com design e marca a condizer. E isto, que se compreende na perspetiva económica, terá a correspondência política.

Álvaro Amaro não é um garoto. Sabe que qualquer estratégia vale mais que a desorganização. Médio Tejo é um bom exemplo neste capítulo: tem visão e unidade. Sem foguetes nem alaridos, está a consolidar-se como um player europeu na prototipagem alimentar. Mas desenganem-se aqueles que pensam que a Serra da Estrela é uma sub região do Tejo ou de Lafões. A Guarda é Estrela!

Por: Frederico Lucas

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