O Sporting da Mêda, ainda desfalcado de alguns dos seus titulares, deslocou-se nesta jornada ao terreno do sempre difícil Grijó e até poderia ter trazido – e merecia – outro resultado, atendendo ao que se passou dentro das quatro linhas.
É certo que os locais até entraram mais pressionantes e conseguiram chegar ao golo logo aos 10’ por intermédio de Dani. Contudo, os pupilos de Artur Lobão não se atemorizaram e partiram atrás do prejuízo, tendo beneficiado de algumas ocasiões para igualar o marcador durante os primeiros 45 minutos. Mas o tempo de descanso chegou com os locais a vencerem pela margem mínima, um resultado lisonjeiro para o Grijó. Na segunda parte, o Sporting da Mêda entrou mais pressionante, mas muitas das vezes o último passe não saiu perfeito, o que permitiu aos locais controlar e manter as suas redes invioladas. De quando em vez, o Grijó aproximava-se da baliza de Zé Luís, que, com a ajuda de seus pares mais recuados, punham cobro às investidas dos nortenhos.
O guardião medense ainda negou o segundo golo ao adversário, tendo desviado um remate para a barra do qual resultou uma recarga sem consequências para a Mêda. Já no declinar da partida, o árbitro, que viajou da “cidade dos estudantes”, manchou todo o trabalho que tinha realizado até então, já que na sequência de um cabeceamento de Batatinha, a bola foi desviada pelo braço de um defesa local. O juiz não assinalou grande penalidade, o que poderia ter proporcionado à Mêda o golo da igualdade, um resultado que, em nosso entender, seria o mais justo. Mais uma vez, os medenses tudo fizeram para dignificar as camisolas que envergam, sendo elogiados pelo técnico Artur Lobão no final da partida. Quanto ao trio de arbitragem, esteve bem até ao momento em que se “esqueceu” de assinalar o penálti a favor da Mêda.
Fernando Araújo/Rádio Elmo/Mêda FM
