Gerou-se alguma expectativa à volta deste jogo da Mêda frente aos Vilanovenses, já que o técnico Artur Lobão não dispunha de Batata, o goleador da equipa afastado dos campos depois de se ter lesionado no jogo anterior.
Os medenses entraram a todo o gás e por várias vezes levaram o perigo junto das redes de Óscar, que, apoiado pelo seu sector defensivo, lá fio adiando o inevitável. O Sporting da Mêda chegou a introduzir a bola na baliza contrária a meio do primeiro tempo, mas o golo foi anulado por posição irregular de um atacante. Como diz o ditado “tantas vezes o cântaro vai a fonte que lá deixa a asa”, já perto do intervalo, David Reis deu a melhor direcção a uma bola centrada do lado direito do ataque e bateu pela primeira vez o guarda-redes vilanovense. Estava aberto o caminho para uma goleada que acabou por se consolidar no segundo tempo.
Logo a abrir a etapa complementar, Tibério aumentou a vantagem e deu alguma tranquilidade aos locais. Quim Jó ia fazendo algumas alterações, uma delas forçada, já que um atleta teve que ser transportado ao Hospital Sousa Martins com uma fractura na clavícula direita. Tudo corria mal para os visitantes e, aos 65’, foi a vez de Edi marcar, fazendo o 3-0. O quarto e o quinto golos chegaram pouco depois, por intermédio de Patoilo e de Rogério, respectivamente. Todos os marcadores da Mêda fizeram questão de os dedicar ao capitão Batata, que assistiu à partida da bancada. O trio de arbitragem, liderado por Fernando Nevado, efectuou um trabalho bastante positivo, tendo tido também a sorte dos jogadores não lhe dificultarem a acção.
Fernando Araújo/Rádio Elmo
