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“Matos & Prata” chega a Castelo Branco

Empresa guardense vai inaugurar novas instalações no sábado e pretende captar clientes das áreas florestais, agrícolas e industriais

Após 35 anos ao serviço do distrito da Guarda, a concessionária de veículos, máquinas e peças Matos & Prata, S.A, uma das mais bem sucedidas e conhecidas Pequenas e Médias Empresas da região, vai expandir os seus serviços para Castelo Branco a partir de sábado.

As novas instalações, com uma área de 1.600 metros quadrados, mil dos quais cobertos, estão sediadas no parque industrial local e pretendem captar «clientes das áreas florestal, industrial e de transporte», explica José Prata, gerente da empresa. «É um mercado novo», já que a Matos & Prata de Castelo Branco terá apenas ao dispor dos seus clientes produtos das marcas MAN, New Holland Construction, Fiat-Kobelco e Atlas Copco, num investimento total de um milhão de euros. Camiões de gama alta ou média da marca MAN, tractores agrícolas, empilhadores, escavadoras e material de perfuração e minas da Atlas Copco são alguns dos produtos que podem ser encontrados nas novas instalações albicastrenses, que serão inauguradas sábado pelas 11h30, uma cerimónia seguida de um “test-drive” com um dos camiões MAN disponível para o efeito. A expansão da empresa guardense para Castelo Branco com estas marcas e produtos prende-se sobretudo com a intensa área florestal e industrial existente a Sul daquele distrito. José Prata salienta tratar-se de uma «boa oportunidade de negócio», tendo em conta que no distrito da Guarda, «por ter uma área florestal menor», a empresa está confinada aos produtos agrícolas ligeiros ou de menor potência e aos veículos, acessórios e serviços da BMW.

O gerente da Matos & Prata confessa estar «confiante» no sucesso desta aposta, alegando que há «uma certa simpatia» do mercado. «Estamos convencidos que Castelo Branco será um pólo de desenvolvimento para a empresa», adianta, ainda para mais quando as distâncias estão agora encurtadas pela A23. A Matos & Prata foi fundada em 1969 por Laurentino Prata, curiosamente natural do distrito de Castelo Branco, com oito trabalhadores, um capital social de quatro mil euros e umas instalações com 600 metros quadrados. 35 anos depois, a firma conta actualmente com um volume de negócios que já ultrapassou os 15 milhões de euros e tem sucursais em Figueira de Castelo Rodrigo e Trancoso.

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