O socialista votou contra a contratação, por ajuste direto, de uma assessoria técnica no âmbito das finanças locais e gestão autárquica. «A Câmara tem técnicos capazes dessa tarefa», justificou Joaquim Carreira, mas Álvaro Amaro ironizou, dizendo que o PS «diz sempre que há bons técnicos, mas depois deitam as mãos à cabeça com os resultados das auditorias». Além disso, avisou que não será possível gerir a Câmara da Guarda «se não encontrarmos uma forma de aliviar os constrangimentos gerados por esta dívida de 91 milhões de euros». Segundo o presidente, a empresa contratada estará na Câmara um dia por semana para «resolver o saneamento financeiro» do município. À margem desta reunião, Álvaro Amaro anunciou que a massa insolvente da Gonçalves & Gonçalves acionou judicialmente a autarquia exigindo o pagamento de cerca de 900 mil euros de rendas em atraso no edifício do “Bacalhau”. Sem resposta ficou o pedido de Joaquim Carreira para ter uma cópia da auditoria externa.
