Marco Loureiro candidato do Bloco de Esquerda na Guarda

Reforçar a votação de há quatro anos, quando elegeu dois deputados municipais, é o grande objetivo do Bloco de Esquerda na Guarda nas autárquicas. Marco Loureiro, empresário e antigo presidente da Associação Académica, é o cabeça-de-lista à Câmara, enquanto Bruno Andrade, licenciado em Gestão de Recursos Humanos, concorre à Assembleia Municipal.

Licenciado em Animação Sociocultural, o atual coordenador distrital do BE, de 32 anos, lidera uma candidatura com o lema “A Guarda existe”. O empresário da restauração, animação e eventos indica que o seu projeto «desafia a Guarda a romper com a tradicional escolha política que governa o concelho há quase 40 anos», referindo-se ao PS. O jovem considera «urgente» uma mudança no município e que aceitou este desafio por entender que a Guarda «merece e precisa de uma alternativa verdadeiramente fiel e forte, que demonstre vontade de dar outro caminho e outra força ao concelho». O programa da candidatura engloba um «pacote de propostas para a democracia participativa na cidade», para «voltar a trazer vida para o centro histórico» e para que «os produtores da região tenham sítio para apresentar e vender os seus produtos». O candidato apontou como exemplo a possibilidade de promover «a feira quinzenal» na Praça Velha ,como «forma de dar vida à zona histórica».

Marco Loureiro propõe ainda «a reabilitação e requalificação consciente, ao invés da política de construir em altura e aplicar betão em todo o lado». Reconhecendo que lidera uma candidatura «com rostos muito jovens», o cabeça-de-lista garante que «vamos à luta sem medo, com muita humildade, criatividade, dinâmica, responsabilidade e, sobretudo, muita vontade de colocar a Guarda no mapa». Em termos de resultados eleitorais, o candidato acredita que é «possível» manter os dois deputados municipais e até «reforçar a nossa presença» na Assembleia Municipal, salientando que «a única alternativa que se apresenta neste concelho é a candidatura do BE». De resto, na sua opinião, a Câmara da Guarda e «algumas juntas estão cheias de vícios». O Bloco vai concorrer apenas à autarquia e à Assembleia Municipal porque optou por «unir esforços para apresentar uma candidatura forte».

Por sua vez, o cabeça de lista à Assembleia Municipal promete trabalhar para que haja «mais participação na política autárquica». Bruno Andrade assegura que o BE «é e será a voz de combate, de protesto e de proposta» e que «nunca seremos cúmplices com o que em nosso entender são más práticas e escolhas erradas».