Decorreu esta tarde uma marcha lenta contra as portagens na A23 e A25 e pela reposição das SCUT (autoestradas sem custos para os utilizadores).
O protesto foi organizado pela Plataforma P’la Reposição das SCUT’s na A23 e A25 e teve dois pontos de partida (Covilhã e Castelo Branco) em direção à rotunda da Lardosa. A iniciativa foi uma das resoluções aprovadas no Fórum Público pela Reposição das Scut’s, realizado a 6 de março na Covilhã, estando previstas outras ações, nomeadamente uma marcha lenta na A25 e uma ação de protesto em Lisboa, junto à residência oficial do primeiro-ministro, ambas a decorrer entre abril e maio, em data a anunciar brevemente.
A Plataforma de Entendimento, que junta associações empresariais, comissões de utentes, empresários e sindicatos da região, reitera que a imposição das portagens, «além de travar o desenvolvimento socioeconómico do interior, tem contribuído para um aumento significativo da sinistralidade rodoviária nas estradas nacionais». A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB), a Associação de Empresários p’la Subsistência do Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), as comissões de utentes da A23 e A25, bem como as Uniões de Sindicatos de Castelo Branco e da Guarda reclamam do Governo uma «solução urgente» para colmatar o «impacto negativo» das portagens, mas todos os contactos com a tutela não tiveram «quaisquer efeitos práticos, sendo esta questão adiada de forma passiva e pouco transparente», lamenta a plataforma.
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