Manuel Frexes, ex-presidente da Câmara do Fundão, venceu as eleições para a Distrital de Castelo Branco do PSD, realizadas no sábado. Na Covilhã, Pedro Silva, antigo vereador do município, foi eleito presidente da comissão política concelhia do partido.
Manuel Frexes obteve 387 votos contra os 304 do deputado Carlos São Martinho, seu antigo vice-presidente na autarquia fundanense. Após o ato eleitoral, Manuel Frexes garantiu que sempre esteve «muito confiante nesta vitória. O PSD está vivo e forte no distrito e deu uma lição de democracia e de pujança, porque tivemos uma das maiores idas às urnas dos últimos atos eleitorais», frisando que «o futuro e o trabalho» começaram no dia do escrutínio. «Quero dizer a todos os social-democratas que vamos unir o partido, trabalhar em conjunto e estender a mão a todos os que queiram colaborar e por de pé um projeto em prol do nosso distrito, que queiram transformar o PSD na maior força política distrital», indicou. Na campanha para as eleições, Manuel Frexes afirmou que se ganhasse iria propor que o distrito formasse uma só comunidade intermunicipal, pondo, assim, fim à atual Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, isto porque, para o antigo autarca, «o distrito só faz sentido se estiver unido, se trabalhar para o mesmo fim, sem receio de falar a uma só voz, sem olhar a siglas nem interesses partidários». Manuel Frexes sucede no cargo da presidência da Distrital do PSD de Castelo Branco a António Carvalho.
Já na Covilhã, Pedro Silva, obteve 82 votos contra os 47 da lista liderada por Paulo Alçada nas eleições que também decorreram no sábado. Votaram 136 militantes dos 164 que o podiam fazer. Após a vitória, Pedro Silva afirmou que «está aberto um novo tempo no PSD da Covilhã», sustentando que «não há vencedores nem vencidos porque os verdadeiros derrotados não estão no PSD, mas sim fora», deixando um “recado” à gestão socialista no município: «O primeiro adversário que deve estar preocupado é o PS que governa a Câmara e ao PS direi desde já que a atuação lamentável que tem tido ao longo dos últimos meses passa a contar com uma oposição acérrima na defesa dos interesses da Covilhã e dos covilhanenses». Sem nunca se referir diretamente a Carlos Pinto, antigo presidente da Câmara, de quem foi vereador, o novo líder da concelhia do PSD disparou que «há por aí um adversário que se esconde no anonimato. Quero dizer ao mentor e impulsionador da intriga e maledicência que estou aqui por vontade dos militantes, depois de ter promovido o debate interno e democrático, sem responder a nenhuma provocação».