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Manteigas e Aguiar da Beira empatam a uma bola

Divisão de pontos reflecte o equilíbrio dentro de campo

O jogo Manteigas-Aguiar da Beira colocou frente a frente duas equipas com o mesmo número de pontos e que ainda não tinham perdido, assim tendo continuadoa pós o empate a uma bola do passado domingo. O jogo iniciou-se apenas às 16 horas, pois o trio de arbitragem, chefiado por Camões Barros, não apareceu. Deste modo, teve que ser recrutada uma equipa entre a assistência, que foi constituída por um árbitro no activo e dois ex-fiscais.

O Aguiar entrou melhor no desafio e aos 4 criou logo a primeira jogada de perigo, sendo também a equipa mais esclarecida dentro das quatro linhas. Só aos 22 é que Patrício, do Manteigas, quase marcou após uma falha do guarda-redes do Aguiar. Embora os homens da casa tentassem equilibrar as operações, foram os visitantes que aos 29’e 45 , depois de pontapés de canto, enviaram de cabeça a bola ao poste, respectivamente, por intermédio de Pingato e Néné. Assim, o nulo ao intervalo era um resultado que penalizava o Aguiar da Beira. O segundo tempo começou com o Manteigas a equilibrar e Mário Carvalho a quase marcar por três vezes. Aos 63 , os pupilos de Totá reclamaram uma possível mão dentro da área manteiguense, mas o árbitro nada assinalou.

Os treinadores fizeram alterações e o segundo tempo continuou emotivo. Aos 73 surgiu então o primeiro golo. O recém-entrado Agostinho, numa jogada individual, livrou-se de dois defesas e, com um remate colocado, bateu Nogueira, que podia ter feito melhor. Mas o empate surgiu aos 82 , com Jorge a marcar de cabeça após um cruzamento do lado esquerdo. O Manteigas ainda acreditou na vitória, só que o resultado já não se alterou. O empate aceita-se pelo que ambas as formações protagonizaram nos dois períodos, com o Aguiar a ser melhor na primeira parte e os serranos na segunda. O trio de arbitragem foi muito contestado, mas é de enaltecer a coragem de terem apitado este desafio.

José Luís Costa

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