Apesar das últimas notícias trazidas de Lisboa pelos autarcas, segundo as quais a concessão rodoviária da Serra da Estrela não está suspensa, um grupo de cidadãos não desarma e vai avançar para a constituição do Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela (MAIS).
A criação desta associação com suporte jurídico foi tomada durante uma reunião realizada recentemente em Seia e tem como objectivo «desenvolver mecanismos com vista à execução dos Itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37 – e extinguir-se-á quando estas obras forem executadas», adiantam os promotores em comunicado. O MAIS foi fundado por Pedro Conde (Seia), Mário Jorge Branquinho (Seia), o empresário Fernando Tavares Pereira (Carregal do Sal), o presidente da Turismo Serra da Estrela Jorge Patrão (Covilhã), o antigo presidente da Câmara de Seia Eduardo Brito, João Antas de Barros (Viseu), Artur Abreu (Oliveira do Hospital), Francisco Rodrigues (Oliveira do Hospital), Manuel Marques (Nelas) e João Paulo Agra (Gouveia). A novel associação assume-se como um movimento «extra-partidário constituído por personalidades dos concelhos da região abrangida pelos referidos itinerários e que se empenharão nesta causa, considerada fundamental para o desenvolvimento económico e social do território».
O MAIS manifesta-se ainda «solidário para com as populações da Serra da Estrela que reclamam, por direito próprio, há cerca de 30 anos a construção de vias de comunicação conducentes ao desenvolvimento da região». O movimento tem online uma petição que já ultrapassou as 2.600 assinaturas.
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