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Mais 1565 insolvências no país em três meses apenas

Dados do departamento de gestão de risco da Crédito Y Caución conhecidos na última terça-feira

O número de insolvências de empresas aumentou no segundo trimestre deste ano 6,9 por cento face aos três meses anteriores. Foram mais 1.565 novos processos, segundo departamento de gestão de risco da Crédito y Caución.

O relatório refere o «início de uma mudança de ciclo». Este departamento, segundo a empresa, acompanha de perto os processos de insolvência publicados em “Diário da República”. O aumento do número de insolvências começou no primeiro trimestre do ano passado e ultrapassou «um milhar de processos trimestrais». Em 2008, o número de processos foi de 500. «Após seis trimestres consecutivos de crescimento gradual, os números referentes ao último trimestre mostram, pela primeira vez, a concentração de mais de 1500 processos em apenas três meses», salienta a Crédito y Caución, acrescentando que «apesar de ter registado uma queda de 5,3 por cento, um em cada três processos de insolvências continua a envolver empresas directamente relacionadas com o sector dos serviços». A construção é o segundo sector mais afectado, seguida do têxtil e da alimentação e distribuição, «que registam quedas acentuadas em torno dos 20 por cento». Segundo a análise da Crédito y Caución, assiste-se a uma recuperação em sete sectores e o aumento das insolvências em oito. Face ao primeiro trimestre, «a maior intensidade foi registada no sector do papel e artes gráficas (58 por cento), nas peles (50 por cento) e no da madeira e mobiliário (43 por cento)».Por outro lado, o sector dos electrodomésticos (55 por cento), máquinas e ferramentas (40 por cento) e instalações (28 por cento) foram os que registaram uma melhoria.

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