Os Madredeus regressam à Covilhã para apresentar mais um espectáculo de guitarras, poemas e canções que Teresa Salgueiro canta ao longo de “Um Amor Infinito”. O concerto tem lugar sábado à noite, no Teatro-Cine.
Tal como toda a biografia dos Madredeus, “Um Amor Infinito” é a história da dramatização do canto da saudade. Em cena, há uma mulher em pé que canta, enquanto espera. Acompanham-na, na sua sombra, os músicos que inventaram os poemas e as melodias. As canções e os motivos musicais pretendem ser tão diversos quanto todas as palavras que se imaginam. Apresentando o seu trabalho como “uma fantasia musical de raíz portuguesa”, os Madredeus são uma oficina de repertório para voz, guitarra clássica e sintetizadores. Desde o início que o grupo se propôs oferecer recitais de poesia cantada, procurando realizar concertos em espaços propícios à tranquilidade de quem os escuta, como teatros, jardins, monumentos ou outros lugares em que o público possa apreciar em silêncio a insinuação da sua arte. Os Madredeus afirmaram a sua vocação através da produção de mais de uma centena de canções originais, divididas por cinco recitais distintos: “O Espírito da Paz”, “O Paraíso”, “Movimento” e recentemente “Um Amor Infinito”. Formado em 1987, desde 1996 que o grupo é constituído por Teresa Salgueiro (voz), Pedro Ayres Magalhães e José Peixoto (guitarra clássica), Fernando Júdice (guitarra baixo acústica) e Carlos Maria Trindade (sintetizadores). “Um Amor Infinito” é o seu último trabalho e é dedicado, em forma de agradecimento, ao público que em todo o mundo saudou a invulgar viagem dos Madredeus. Os bilhetes para o espectáculo rondarão os 17 e os 20 euros.