A Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI) acolhe esta tarde, no anfiteatro Amarelo, a sessão de encerramento do Programa Agro, onde serão apresentados os resultados do projecto “Fitoquímicos e fibras de maçãs de variedades regionais das Beiras e de cultivares exóticas e seus benefícios para a saúde”.
Trata-se de um estudo desenvolvido pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e pela Cooperativa Agrícola de Mangualde, com a colaboração do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Análises preliminares da maçã Bravo de Esmolfe sugeriam que este fruto apresentava grande concentração em compostos bioactivos (polifenóis e fibras) e um elevado poder antioxidante, podendo, por isso, ter características de alimento funcional. Ou seja, revelar influência positiva na prevenção de determinadas patologias, nomeadamente de alguns tipos de cancros e doenças cardiovasculares. A par da Bravo de Esmolfe foram ainda estudadas outras variedades regionais e as cultivares exóticas com maior importância no consumo de maçãs a nível nacional. Algumas revelaram características de riqueza nutricional que, acreditam os investigadores, respondem a algumas das preocupações que muitos consumidores portugueses têm com a saúde.