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Luís Queiró quer eleger um deputado

Cabeça de lista do PP por Castelo Branco aponta UBI como solução para evitar a desertificação da região

O cabeça de lista do Partido Popular (PP) por Castelo Branco pretende eleger um deputado na Assembleia da República nas eleições de 20 Fevereiro e quebrar assim um ciclo que já se arrasta há 20 anos. «O distrito sabe bem de que lhe valeram esses 20 anos e sabe o que fizeram os deputados do PSD e do PS», criticou Luís Queiró, após a visita à Universidade da Beira Interior na última quinta-feira. O candidato democrata-cristão confessou ter ficado «bastante impressionado» com os modelos de ensino usados na instituição e apontou-a como uma das soluções para combater a desertificação da região. «A ligação entre o sistema de ensino superior e as empresas do distrito é fundamental para fixar as pessoas que cá estudam e fomentar também o aparecimento de pequenas e médias empresas», realçou. Para Luís Queiró, «não há grandes segredos» para desenvolver economicamente o distrito e captar mais pessoas para esta região que tem «mais qualidade de vida» que os grandes centros urbanos. Basta, na sua opinião, criar condições para criar pequenas e médias empresas nas áreas dos serviços, saúde e tecnologia; requalificar urbanisticamente os seus concelhos e apostar num outro tipo de turismo, como «o da terceira idade ou o turismo económico, com a criação de um centro de congressos», exemplificou. Criar um projecto de reflorestação ordenada e diversificada para combater os incêndios e melhorar o sector das madeiras e imobiliário é outra solução apontada. O candidato do CDS/PP é favorável à introdução de portagens na A23, considerando que se poderia canalizar essas economias para melhorar os eixos rodoviários entre os concelhos. «Não podemos demorar horas de um concelho para outro, caso contrário corremos o risco de termos aqui comunidades isoladas», sublinhou, lembrando a necessidade de ter boas estradas entre as localidades para «desenvolver» a economia. «É uma troca», acrescenta, defendendo uma discriminação para os residentes e empresas durante «um período de transição de cinco ou seis anos».

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