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Luís Queiró «cada vez mais convicto» de ser eleito no domingo

Para o cabeça de lista do CDS/PP, propostas como a criação da Secretaria de Estado par os Assuntos do Interior está a cativar eleitorado

Após a primeira semana de campanha oficial, Luís Queiró, cabeça de lista do CDS/PP por Castelo Branco, está «cada vez mais convicto» de ser eleito. «A campanha está a correr bem e sentimos muita simpatia das pessoas por aquilo que temos vindo a defender», salientou o candidato no último sábado no Hotel de Turismo da Covilhã, onde almoçou com as personalidades que compõem a comissão de honra da lista. Antes, Luís Queiró tinha percorrido as ruas de Penamacor.

De acordo com o candidato, as propostas que os democratas-cristãos têm apresentado ao distrito vão «traduzir-se em votos» no domingo, permitindo assim que o CDS/PP possa apresentar na Assembleia da República a proposta de criação de uma Secretaria de Estado para os Assuntos do Interior, divulgada na última quinta-feira durante um jantar em Vila de Rei onde participou Paulo Portas. «O país tem duas grandes fronteiras: a marítima e a espanhola. É preciso orientar ainda mais o desenvolvimento do distrito e do interior para o mercado ibérico e europeu», justificou. Apesar das dificuldades que atingem o distrito albicastrense, «profundamente marcado pelos incêndios, desemprego e desertificação», Luís Queiró acredita nas potencialidades da região em tornar-se um «local agradável e aprazível» para se viver e trabalhar. Acima de tudo, há que «exigir mais apoios ao Estado, menos burocracia, mais medidas de apoio ao emprego, melhores estradas e circuitos de comercialização».

A apoiar Luís Queiró está o anterior cabeça de lista do CDS/PP nas últimas legislativas. «Esta é a campanha que tenho visto com mais adesão ao CDS», disse João Mota Campos, que entende esta receptividade pelo facto do partido ter sabido «mostrar a nossa utilidade ao país nestes últimos dois anos e meio de governação». Mota Campos, que concorre em último lugar por «motivos pessoais», refuta as críticas de alguns partidos que têm acusado o CDS de nada ter feito pelo distrito, apesar de ter sido a terceira força política mais votada. «O que fizemos foi pelo país, logo por Castelo Branco. Podia dizer que criámos o Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, duplicámos o túnel da Gardunha ou que concluímos a A23. Mas não me parece bem que se fale no dinheiro dos contribuintes para dizer que “fizemos isto ou aquilo em concreto”», salientou.

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