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Luís Borges demite-se

Director do Departamento de Planeamento e Urbanismo da Câmara da Guarda alega «interferências políticas»

Um ano depois de se terem movimentado para forçar a saída de Luís Borges da Câmara da Guarda, um grupo de promotores imobiliários está agora a dinamizar um abaixo-assinado para apelar à sua continuidade no Departamento de Planeamento e Urbanismo (DPU) da autarquia. O engenheiro demitiu-se de funções na segunda-feira, invocando «interferência política» na substituição da técnica superior responsável pelas vistorias. Uma mudança provocada alegadamente por pressões de construtores «descontentes com o seu rigor», adiantou a “O Interior”, um elemento do DPU. A saída de Luís Borges também ficará a dever-se a alguns projectos polémicos, como a Quinta da Silveirinha, e às novas regras de funcionamento dos serviços, nomeadamente à maior celeridade exigida por Vítor Santos na aprovação dos projectos. Uma situação que, para o director do DPU, não se coadunará com o cumprimento da Lei em muitos casos. Luís Borges entrou há seis anos para a Câmara por concurso público, vindo da direcção do GAT de Trancoso. Vai ser substituído pelo arquitecto Delfim Silva.

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