O Teatro das Beiras continua em digressão com a peça “Loa, xácara e bugiganga”, de Calderón de la Barca, com apresentações no concelho da Covilhã e no Alentejo.
Hoje, a companhia está no Jardim 1º de Maio, em Grândola, e no dia 26 atuará nas Cortes do Meio (Covilhã) pelas 22 horas. Na noite seguinte a peça será representada no largo situado nas traseiras da Câmara Municipal covilhanense. A última representação deste mês acontece no polidesportivo de Aldeia de Souto no dia 29. O espetáculo é composto pelo entremez “As carnavalescas”, onde duas jovens filhas se confrontam com o pai, um velho avarento, e pela comédia “As visões da morte”, cuja trama se desenvolve em torno de uma companhia de atores após a representação de um auto sacramental. Com encenação de Gil Salgueiro Nave, “Loa, xácara e bugiganga” é interpretada por Adriana Pais, Celso Pedro, Marco Ferreira, Miguel Telmo e Sónia Botelho.
A extensa obra teatral de Calderón de la Barca (1600-1681) é um legado cultural inalienável da humanidade e constitui ainda hoje um “material” cénico motivador e inspirador. «O teatro como festa, a “irracionalidade abstrata” onde o carácter sério das comédias mitológicas e autos sacramentais contrastam com a escrita de um teatro social, habitado por personagens do tipo popular que povoam as loas, xácaras e entremezes», adianta a companhia covilhanense.