O Gouveia recebeu e venceu o Celoricense com tranquilidade, acabando por beneficiar da igualdade do Sabugal no Soito para alargar a vantagem para cinco pontos na frente do Distrital. As equipas defrontaram-se numa tarde soalheira na “cidade-jardim”, onde o desfile de Carnaval afastou muitos espetadores do futebol.
Os gouveenses procuraram chegar cedo ao golo e Octávio emendou a rasar a barra, após ter conseguido uma situação iminente de golo. O Celoricense não baixou os braços e Paulo passou para o ataque e errou a baliza contrária também por muito pouco. Mas a supremacia era dos pupilos de Jorge Cardoso, pelo que o primeiro golo surgiu aos 11’, num lance de ataque concluído da melhor forma por Octávio. O relvado não estava nas melhores condições e complicava a vida aos atletas que queriam explanar o seu melhor futebol. Aos 23’, João Pedro surgiu pela esquerda e rematou para golo, num lance em que Lopes não fica isento de culpas. A partir daqui o Gouveia procurou aumentar a vantagem, mas as dificuldades eram grandes e o Celoricense tentava equilibrar.
Após o reatamento, as equipas entraram com o intuito de executar todos os lances com classe e exatidão. O Gouveia surgiu melhor, mas finalização estava super desafinada, tendo construído jogadas que os jogadores complicaram, pois a bola saía por cima ou para o lado. A segunda parte foi perdendo o brilho aos poucos, embora fossem aparecendo algumas jogadas de perigo, mas os golos não surgiram mais. A qualidade decaiu e as duas equipas pareciam satisfeitas com o resultado, pois o Celoricense vinha debilitado pela ausência de algumas das suas pedras-chave no onze base. No Gouveia também existiram baixas, mas o plantel mais vasto supriu as faltas. Este foi um jogo tranquilo para Paulo Dias, um árbitro com larga experiência no mundo do futebol, que dirigiu a partida com bastante sabedoria.
António Pacheco