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JumPark dá diversão e educação às crianças da Beira Interior

Mega-parque de diversão instalou-se no Fundão em Dezembro e já recebeu mais de 18 mil visitantes

«Um mega-parque de diversão». É assim que é conhecido o JumPark, um espaço de brincadeiras para miúdos e graúdos que funciona há oito meses no Sítio da Lage Cova, junto à Ribeira da Meimoa, no Fundão. São nove as áreas de diversão que «enlouquecem» as crianças, até aos 14 anos, que «não tinham nada para poderem brincar assim» na região. Os insufláveis gigantes fazem as delícias da casa, concebida por duas mães que, ao regressarem à Beira Interior e vindas de outras áreas profissionais, verificaram que os seus cinco filhos não tinham onde brincar.

Cláudia Mota e Paloma Franco Frazão são sócias neste investimento «muito avultado», mas inteiramente privado, que pretende oferecer potencialidades de diversão e lazer «diferentes e modernas» para que as crianças «não sejam apenas enclausuradas». Cláudia Mota entende que no Verão ainda podem ir às piscinas, barragens ou rios, mas no Inverno «não há mesmo nada», pelo que o JumPark funciona durante todo o ano. Ali, os pais podem acompanhar as actividades dos filhos, mas também os podem deixar aos cuidados das monitoras, devidamente preparadas. A tempo inteiro são quatro, mas há mais durante o fim-de-semana por causa dos kartings, no exterior do edifício principal, que só funcionam de sexta a domingo. Nesta altura do ano, além das diversões internas, o JumPark também organiza campos e ateliers de férias, com programas de um e 15 dias, que incluem acampamento, passeios pedestres, piscina, desportos radicais, jogos aquáticos e pesca numa quinta do Fundão. Durante o ano lectivo, o complexo funciona também como ATL. «Vamos buscar as crianças às escolas, fazem os trabalhos de casa e brincam no parque», adianta a responsável. Além disso, podem também frequentar um atelier de artes. Tudo para que possam «esquecer um pouco a escola a que vão regressar no dia seguinte», diz Cláudia Mota.

O JumPark também organiza festas de aniversário para graúdos e miúdos, que duram três horas, em espaço privado. Relativamente às outras actividades, o preço por criança é de 1,75 euros para meia hora, 3,5 euros por hora e sete para tempo ilimitado. O parque funciona todos os dias até às 20 horas, mas o JumKart abre apenas das 19 à meia-noite todos os fins-de-semana, sendo que os preços variam entre os dois euros por meia hora por criança e os três euros por adultos. «Mas nós oferecemos a outra meia hora», destaca Cláudia Mota. Nos desportos radicais, o preço (dois euros) é igual para todos e por toda a noite. Esta área é coordenada pelo Clube Raia Aventura, enquanto o karting é da responsabilidade do JumPark. Para o próximo ano lectivo está a ser preparada a “Escolinha de Trânsito”, em colaboração com a Câmara do Fundão, que se encarregará de transportar as crianças da escola para o parque onde aprenderão algumas noções teóricas e práticas da prevenção rodoviária. Claúdia Mota espera poder estabelecer o mesmo protocolo com a autarquia da Covilhã, que já tem um acordo no JumPark. Para as escolas, as actividades são mais alargadas, passando pelos jogos tradicionais, desportos radicais e animação com palhaços, balões, teatro e outros. «A partir deste ano, o JumPark já entra no programa escolar», revela a sócia-gerente.

Assegurada está a segurança das crianças, porque, apesar de bonito, também «tem riscos e perigos», pelo que as proprietárias dão «muita importância» à vigilância das crianças, esperando que elas também cumpram as regras que se encontram afixadas em todos os equipamentos. Após seis meses de funcionamento, um balanço interno revelou que já por ali passaram cerca de 18 mil pessoas «para verem ou para estarem», diz Cláudia Mota, para quem os objectivos iniciais foram alcançados.

Rita Lopes

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