A descer
A detenção e prisão de José Sócrates não apanhou o país de surpresa, depois de todos os “casos” que ao longo de anos enervaram o “animal político”, mas a sua concretização deixou todos estupefactos. O antigo primeiro-ministro afinal terá aproveitado os anos de governação para gerar proveitos e riqueza de forma ilícita, com contas na Suiça, em nome do amigo Santos Silva, e o transporte de dinheiro entre Lisboa e Paris. Está agora acusado dos crimes de fraude, corrupção e branqueamento de capitais, que lhe valeram a medida de coação mais elevada, a prisão preventiva – poderá ter de passar um ano ou mais na cadeia que inaugurou em Évora.
