Nem à terceira foi de vez. Há quatro meses que o presidente eleito em Outubro na Junta de Cantar Galo não consegue eleger a Assembleia de Freguesia. O autarca diz que a lei permite que seja ele a propor os vogais e o presidente da mesa, mesmo estando em minoria. O pior é que apenas teve conhecimento desta lei depois de ter sido chamado à atenção pela autarquia covilhanense e após a tomada de posse dos cabeças de lista do PS e da CDU como vogais, e mais um socialista para a mesa. Sem meias medidas, desfez o acto por ser ilegal e voltou a eleger novos elementos, desta vez da sua lista. Mas sem quórum e, por isso, ilegal. Para quem disse que a Junta se devia sobrepor aos partidos, parece agora muito preocupado.