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José Amaral Lopes lidera candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura

Comissão coordenadora inclui representantes das Universidades de Coimbra, Salamanca e UBI, mas também do IPG, do Museu da Guarda e do TMG

O antigo secretário de Estado da Cultura, José Amaral Lopes, é o coordenador executivo da comissão que vai elaborar a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura.

A acompanhar o ex-governante estão Fernando Carmino Marques (em representação do Instituto Politécnico da Guarda), André Barata (Universidade da Beira Interior), Rui Jacinto (Universidade de Coimbra), João Mendes Rosa (diretor do Museu da Guarda), Efrem Yildiz Sadak (Universidade de Salamanca) e Victor Afonso (programador e coordenador do Teatro Municipal da Guarda). O caminho a percorrer não será fácil, mas Álvaro Amaro está confiante nas potencialidades da cidade mais alta: «É uma competição consciente e ambiciosa por parte do município porque sabemos que há outras cidades envolvidas. Mas também sabemos as mais-valias que podemos oferecer à nossa candidatura», sublinhou o autarca, acrescentando que até ao final do ano será desenvolvido «um programa, um orçamento e um conjunto de ações de envolvência que permitam afirmar este território».

Para o autarca esta não é apenas uma candidatura de um território do interior. «É uma candidatura de um território transfronteiriço, que vai das Beiras ao Mondego», declarou, ao destacar a importância da participação da Universidade de Salamanca, cidade que já foi Capital Europeia da Cultura. «Temos a profunda convicção de que se o fizermos bem temos grandes condições para sairmos vitoriosos em 2021», garantiu Álvaro Amaro, que quer «uma ação com os pés bem assentes, mas é vencendo as dificuldades» que a Guarda se assume «cada vez mais». Elaborar um relatório detalhado «com o levantamento de todas as informações úteis para o desenvolvimento da estratégia da candidatura» é a incumbência da comissão executiva liderada por José Amaral Lopes, que acredita que a cidade mais alta tem «todas as condições para apresentar uma candidatura forte, sólida, credível e ganhadora».

Contudo, o antigo governante alertou que é «fundamental» a participação de todos os guardenses. Mas de que forma? «Da forma mais prática e natural: que sintam que este projeto é deles», respondeu José Amaral Lopes, reforçando que este «não é um projeto político para as pessoas se afirmarem», mas sim «um projeto da Guarda, que vai melhorar a qualidade de vida» das pessoas. «Este tem que ser um projeto agregador, ambicioso, tem que ter uma dimensão internacional e eu penso que tem todas as condições para ter sucesso», sublinhou o coordenador da comissão.

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