A candidatura de José Albano Marques repudia as críticas de Fonseca Ferreira sobre a constituição da Comissão Organizadora do Congresso (COC), que O INTERIOR noticiou na última edição, alegando que o candidato apenas agiu para criar um facto político.
Garantindo que foram cumpridos os estatutos do partido nesta matéria, o atual dirigente da Federação do PS da Guarda, que se recandidata a um terceiro mandato, adianta que, a 1 de maio, a candidatura do seu adversário propôs três nomes – que não revela – para integrarem a COC. No entanto, esta proposta «violava descaradamente os estatutos do PS, que obrigam a que os membros da COC sejam também membros da Comissão Política Distrital (CPD), o que não era o caso de nenhum dos três camaradas propostos», refere. José Albano Marques acrescenta que no decorrer da reunião da CPD dessa noite «eventuais apoiantes» de Fonseca Ferreira presentes foram chamados a disponibilizarem-se para a integrar a COC, mas o apelo foi «absolutamente ignorado». O assunto foi então a votos, tendo 39 elementos da CPD favoravelmente a constituição da COC, registando-se um voto branco.
«Está visto que tudo não passou de uma iniciativa armadilhada que apenas visava ser tema da estratégia eleitoral» de Fonseca Ferreira, acusa José Albano Marques, para quem o adversário, com as suas críticas, «fez crer que os camaradas da CPD não são dignos da tradição democrática e solidária do PS. Com esse gesto irrefletido, mas não menos condenável, ajudou a denegrir a imagem do partido causando danos com reflexos externos que tinha obrigação de saber evitar».