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Jorge Mendes é hoje eleito Provedor do Estudante no IPG

Ex-presidente do Instituto realça que o cargo «é totalmente independente de qualquer órgão»

Jorge Mendes, que em Setembro deixou de ser presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), vai hoje ser eleito como primeiro Provedor do Estudante da instituição, já que é o único candidato proposto ao cargo. As mesas de voto funcionarão entre das 10 às 17 horas, com excepção das escolas onde são ministrados cursos pós-laborais, onde estarão abertas até às 20 horas.

O professor encara o novo desafio com «toda a normalidade», até porque é fruto de «um convite de um grupo variado de estudantes das diversas escolas do Instituto que me fizeram sentir que gostariam de propor o meu nome para o cargo». Jorge Mendes adianta que «não poderia dizer que não, pois muitos deles são elementos da Associação Académica da Guarda e da Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde». O antigo presidente do IPG realça que «continuaria sempre ligado ao funcionamento da instituição, nem que fosse apenas como professor, porque todos temos a nossa tarefa e a nossa missão aqui dentro», sustenta, embora não esconda que «este é um cargo especial que surge na instituição pela primeira vez». O provedor vai ser eleito por um período de três anos, algo que Jorge Mendes considera ser «mais uma contribuição» sua para a instituição, sublinhando que tem que se «ter em atenção que este cargo tem as suas limitações e está perfeitamente balizado na lei e nos estatutos do IPG».

Nesse sentido, «além do seu empenhamento, da sua honestidade e de dizer que cumprirá fielmente a missão para a qual vai ser eleito», o Provedor do Estudante «não pode prometer mais nada». No entanto, assegura que a função «não será utilizada de forma alguma para qualquer tipo de conflitualidade na instituição», até porque, salienta, «como a própria lei diz, o Provedor é totalmente independente de qualquer órgão do instituto». Terá, por isso, «toda a liberdade para as recomendações que considerar convenientes», seja através das queixas dos alunos, seja através de algum funcionamento menos correcto de algum serviço específico da instituição». De resto, frisa que o trabalho desenvolvido pelo Provedor será «público», sendo elaborado um relatório no final de cada ano que terá que ser tornado público. «Ficar-se-á a saber qual foi o trabalho do Provedor, as queixas resolvidas, como o foram, e, acima de tudo, as recomendações que foram feitas», adianta. De acordo com a legislação, entre as competências do Provedor salientam-se o «apreciar as queixas e reclamações dos estudantes e, caso considere que a razão lhes assiste, proferir as recomendações pertinentes aos órgãos competentes para as atender».

Ricardo Cordeiro Jorge Mendes garante que o cargo «não será utilizado de forma alguma para qualquer tipo de conflitualidade na instituição»

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