A Mediateca VIII Centenário assinala sábado à noite os 25 anos da morte do actor John Wayne com a exibição do documentário “John Wayne e John Ford”, de Laurent Préyale. O filme aborda a relação pessoal e profissional entre o grande realizador de “westerns” e o seu actor mais emblemático, um dos maiores ícones da cultura cinematográfica norte-americana. Sean Aloysius e Marion Michael Morrison, dois emigrantes irlandeses, entraram no imaginário mundial como John Ford (1894-1973) e John Wayne (1907-1979), tendo começado a trabalhar juntos no final da década de 20. O primeiro era um realizador promissor, enquanto o segundo, jogador de futebol americano, era duplo e fazia de tudo nos estúdios de Hollywood. Teve pequenas participações nos primeiros filmes de Ford sob o nome de Duke Morrison, até que o realizador Raoul Walsh o baptizou de John Wayne, mais tarde chamado “The Duke” por Ford. A relação deu origem a onze filmes que marcaram o período dourado de Hollywood e foi responsável pela criação de um imaginário que encantou gerações através dos famosos “westerns”. Entre os ícones desta epopeia encontram-se os inesquecíveis “A Diligência”, “Sangue de Heróis”, “Legião Invencível”, “Rio Grande” e “Rasto de Ódio”, mas também “O Prado era Verde”, da trilogia irlandesa de Ford, e “O Homem Tranquilo”.
