Disputado em Alverca da Beira, o jogo entre o Vila Franca das Naves, equipa que segue no último lugar da tabela classificativa ainda sem qualquer ponto conquistado, e o Desportivo de Gouveia, assumido candidato ao primeiro lugar, não teve história tal foi a superioridade conseguida pelos gouveenses e materializada com a obtenção de meia dúzia de golos.
O primeiro aconteceu logo aos 9’, quando Filipe I, no interior da área contrária, deu o melhor seguimento a um cruzamento de Rui Ramos. Depois, aos 14’ e 21’, os visitantes voltaram a estar perto de marcar mas Patrício e Filipe I não conseguiram meter a bola no fundo da baliza. Menos perdulário, Rui Ramos elevou para 0-2, aos 36’, num remate colocado que levou a bola a entrar no poste mais distante. Incapaz de contrariar a supremacia do adversário, a equipa vilafranquense só rematou à baliza contrária aos 40’, mas o cabeceamento de Delfim nem deu para assustar o guarda-redes Miranda. Já sobre o intervalo, Quim Teixeira foi à área contrária fazer o terceiro dos gouveenses, aproveitando um lance confuso.
No recomeço, a tendência de jogo não se alterou e, aos 62’ e 64’, os visitantes conseguiram mais dois golos. Primeiro foi Filipe I, bem lançado por Rebelo, a passar por Marco para fazer um golo fácil, e depois foi o central Quim Teixeira a bisar, aproveitando nova falha da defesa vilafranquense. No lance imediato, esteve à vista novo golo, mas a bola rematada por Filipe I embateu na barra. Aos 81’, e numa altura em que os gouveenses até já tinham “tirado o pé do acelerador”, Filipe I chegou ao “hat-trick”. Beneficiando de uma decisão discutível do árbitro, o Vila Franca das Naves ainda obteve o golo de honra, aos 86’, numa grande penalidade a castigar um alegado derrube de Mauro Ventura sobre Hélder II que este último transformou em golo. Aliás, esse castigo máximo terá sido a única decisão duvidosa da equipa de arbitragem que realizou um bom trabalho num jogo fácil de dirigir.
