O jogo entre o Gouveia e o Vila Cortês do Mondego, no último domingo, prometia disputa e bom futebol no Farvão, já que opunha duas equipas que têm revelado qualidade e possuem plantéis muito bem apetrechados.
Mas, mais do que o equilíbrio, o encontro primou pelo fraco futebol praticado num relvado em condições aceitáveis, apesar da chuva que caiu durante o fim-de-semana. As duas formações não conseguiram confirmar em campo as expectativas criadas para esta partida, tendo jogado fraco e com poucas ocasiões ofensivas com princípio, meio e fim. Durante a primeira parte houve poucos remates de ambos os lados e, curiosamente, até os guarda-redes tinham força a mais a pontapear a bola. No segundo tempo, o jogo ganhou mais interesse, até porque era a última oportunidade para desfazer o empate. As equipas empenharam-se um pouco mais no futebol praticado, pelo que surgiram mais jogadas de ataque e remates. Contudo, persistia a sensação de que os jogadores não estavam adaptados ao relvado.
Mesmo assim, foram os locais que tiraram proveito do terreno ao aumentarem a velocidade do seu jogo. Neste período até conseguiram fazer várias jogadas de alguma qualidade aceitável, uma das quais acabou por garantir a vitória final. Gonçalo esgueirou-se pela direita e, ao ver Paulo Rebelo na área, cruzou a bola na sua direcção para que o dianteiro só tivesse que encostar a cabeça e marcar. O golo resfriou o ânimo dos visitantes, que procuravam um ponto importante neste jogo. Mesmo assim, o Vila Cortês procurou dar a volta, mas tiveram pela frente o guarda-redes Cláudio a defender e a segurar os três pontos para o Desportivo. O jovem trio de arbitragem esteve bem no geral da partida, apenas os auxiliares devem revelar mais atenção às jogadas.
João Ferreira